quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Nós...

Mulher
Igualdade: A Alma da Mulher Moderna
Queremos muito mais do que provar nossa capacidade para sociedade

Por Patrícia Alves

Com muita luta, força e poder de persuasão, alcançamos um patamar que estávamos em busca desde a Idade Média. Dominamos o mercado de trabalho e conseguimos ser valorizadas como profissionais e, também, como mães e esposas.
Essa evolução teve início a partir da Primeira Guerra Mundial, quando muitas mulheres foram obrigadas a substituir a posição de chefe de família, antes ocupada pelos homens. Com o mercado capitalista já consolidado, algumas leis passaram a beneficiar o sexo feminino e, mesmo assim, ainda havia muita exploração e discriminação.
Com o passar do tempo, as mulheres começam a mostrar sua independência e seu espaço. Recorrem à especializações e qualificações por meio da luta pelo direito ao estudo e conseguem se mostrar mais úteis do que muitos homens. Conquistam maior respeito e admiração, dentro e fora de casa e passam a ser enxergadas como peças fundamentais na administração do lar. Acumulam funções e se tornam essenciais para a família e para o mercado de trabalho.
Mesmo com uma história marcada por lutas e conquistas, hoje em dia, o preconceito ainda pode nos deixar em grande desvantagem em relação ao sexo oposto. De acordo com um estudo realizado pelo Unifem (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher), estudamos mais do que os homens e, mesmo assim, nosso salário é menor do que o deles.
Bonitas, dinâmicas e inteligentes, definitivamente, não somos mais as mesmas. Em entrevista com executivas de sucesso, podemos perceber a garra e a criatividade feminina. Raquel Bastos é empresária do ramo automobilístico e dona de academias em São Paulo. Ela relata como é importante ter uma boa convivência com seus empregados e como o tempo fica escasso para sua família:“Em minha vida empresarial, também assumo a posição de mãe, afinal, passo mais tempo em meu trabalho, do que em casa. Tenho que escutar, aconselhar e corrigir funcionários que são seres humanos e com sentimentos. Preciso saber o momento certo e a maneira correta de me colocar diante de diversas situações sociais, pessoais e profissionais, daqueles que trabalham ao meu lado", fala Raquel.
As empresárias Patrícia Lenz César e Patrícia Helú, proprietárias da Pash, contam que a ideia de trazer uma loja loungewear para o Brasil surgiu durante o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). As peças foram colocadas à venda na Internet e, como a aceitação do público foi grande, se instalaram em um espaço físico aconchegante e que exprime muito bem a essência da marca. “Achei a idéia incrível, e percebi potencial de mercado. O fato de colocarmos a marca na web é fruto das nossas lições de empreendedorismo e tem tudo a ver com a proposta de valorizar mais a casa e menos o sair”, afirma Patrícia Helú.
As Patrícias, que ficaram famosas pela criatividade e pelo poder de percepção, lançam moda até na hora de dormir:“Sempre que chego em casa, corro para tirar o jeans e o salto alto e colocar um ‘pijaminha’. Ficar em casa com uma roupa confortável é um presente para si mesmo, um luxo pessoal. Por isso, ao invés de apostar em mais uma grife de roupa para sair, resolvemos valorizar o loungewear e desbravar esse mercado no Brasil”, diz Patrícia Lenz.
Matéria para faculdade - Revista Múltipla
Beijos
Saudades
Pathy Alves

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